O Plano Metropolitano de Adaptação às Alterações Climáticas da Área Metropolitana do Porto procura estabelecer um roteiro estratégico que facilite a adaptação da Área Metropolitana do Porto aos riscos climáticos, que coloque definitivamente as ameaças decorrentes dos riscos climáticos na agenda dos políticos, dos planeadores, e que crie um público muito mais engaged e exigente nesta matéria.

Este roteiro procura conceber as linhas mestras que orientarão cada um dos municípios a selecionar as ações que terão de implementar para se adaptar individualmente aos riscos climáticos atuais e futuros, assim como aquelas em que deverão concatenar-se com outros municípios para otimizar os resultados do seu investimento.

Cada município deverá integrar as opções em matéria de adaptação às alterações climáticas no âmbito da sua gestão territorial, melhorando assim o processo de decisão e aumentando a sua capacidade de resposta e gestão local dos eventos climáticos extremos.

Para esse efeito será necessário elaborar um diagnóstico minucioso que considere as múltiplas especificidades metropolitanas e que permita, posteriormente, dar resposta às seguintes questões:

  1. Existe um quadro de referência orientador à escala municipal sobre as metodologias de apoio à decisão em matéria de adaptação às alterações climáticas (ADAM)?
  2. Existe envolvimento e participação pública no diagnóstico/identificação das vulnerabilidades?
  3. Existe suficiente public engagement para procurar medidas de prevenção, adaptação e mitigação?
  4. Os riscos climáticos são uma prioridade entre decisores políticos e equipas técnicas municipais?
  5. A mecânica estímulo-resposta subjacente aos riscos climáticos é reconhecida pela população local?
  6. Os riscos climáticos são considerados como uma ameaça relevante pela população local?
  7. As decisões sobre as medidas de prevenção, adaptação e mitigação dos riscos climáticos são tomadas em ambiente de co-responsabilização?
  8. Existe uma proximidade entre quem decide e quem é alvo das decisões de prevenção, adaptação e mitigação dos riscos climáticos?
  9. Qual é a valorização da capacidade da ciência e da técnica para afastar a ameaça climática?
  10. Qual é o grau de associação entre a adaptação às alterações climáticas e os ganhos no padrão de qualidade de vida e bem-estar?
  11. Quais as áreas prioritárias de intervenção tendo em conta a investigação científica e a perceção dos fazedores e utilizadores deste território?

 

Consulte o documento:

AMP PMAAC

 

 





Caracterização da AMP


A AMP e o seu Território

O Porto, cidade com as suas referências inscritas na história, afirma-se hoje como cidade-pólo, embrionária da grande região que é hoje a Área Metropolitana do Porto (AMP). Localizada no Litoral Norte de Portugal, a AMP abraça uma zona geográfica composta, actualmente, por 17 municípios contíguos, numa área aproximada de 2.040 Km2 com uma população residente a rondar 1.700.000 habitantes. Todos estes concelhos assumem as suas particularidades mas convergem numa complementaridade pela diversidade, na qual a AMP é, sem dúvida, um portador e promotor dessa coesão.


A AMP e os seus Municípios

Os 17 concelhos que compõem a Área Metropolitana do Porto apresentam características únicas e identitárias que conferem ao território metropolitano a sua diversidade cultural. Essa identidade/diversidade está refletida na multiplicidade de ofertas de programas gastronómicos, desportivos, de natureza e culturais, que oferecem aos visitantes e aos conterrâneos vivências e experiências únicas.


A AMP em Números

A Área Metropolitana do Porto disponibiliza informação estatística que dá a conhecer as principais características da população, da habitação, da educação, do ambiente, da saúde e da dinâmica económica do seu extenso território.


PÓVOA DEVARZIM VILA DOCONDE TROFA MAIA VALONGO GONDOMAR PAREDES MATOSINHOS PORTO VILA NOVADE GAIA ESPINHO SANTA MARIADA FEIRA SÃO JOÃODA MADEIRA OLIVEIRADEAZEMÉIS VALE DECAMBRA AROUCA SANTOTIRSO